terça-feira, 4 de agosto de 2009

INFEDELIDADE CONJUGAL




Gn. 2.24 diz que, no casamento, "deixa o homem pai e mãe, e se une à sua mulher, tornando-se os dois numa só carne". Os três verbos usados neste versículo - "deixar", "unir-se" e "tornar-se [uma só carne]" - indicam os três propósitos do casamento.


"Tornar-se uma só carne" envolve sexo, mas vai além do aspecto físico, porém quando este propósito é negligenciado, desastrosas conseqüências invadem o casamento.


O casamento bíblico é eterno, até que a morte separe os cônjuges. Porém, no mundo ocidental o matrimônio tem sido uma instituição instável. Nos Estados Unidos, a duração média de uma união matrimonial é de apenas 9,4 anos. Uma das causas desta instabilidade é a Infidelidade Conjugal.


A Infidelidade Conjugal produz sentimentos de rejeição, ira, ciúme, desprezo e desejo de vingança e provoca em muitos casos o divórcio e proporciona a razão bíblica para se desfazer a união conjugal.


Abaixo, listamos algumas causas que levam o cônjuge no caminho da infidelidade. É desnecessário afirmar que nenhuma destas causas pode justificar este ato imoral:

- Homens que pensam ser "Don Juan" e acham que são grandes amantes;
- Homens que consideram o sexo algo puramente biológico;
- Mulheres que consideram o sexo algo sujo que tem que ser suportado;
- Mulheres que se sentem desprezadas e rejeitadas pelo seu marido;
- Homens que precisam de auto-afirmação de sua virilidade;
- Homens que precisam satisfazer seu "ego" e contar vantagens aos colegas;
- Mulheres que querem devolver na "mesma moeda" a infidelidade do marido;
- Mulheres que possuem carência afetiva ou baixa auto-estima;
- Homens e Mulheres que possuem fantasias descontroladas;
- Homens e Mulheres em busca de intimidade e proximidade;
- Homens e Mulheres em rebeldia ou com influência demoníaca;

No caso de infidelidade conjugal, normalmente, o cônjuge ofensor faz de tudo para manter o caso em segredo. Quando praticado pelo marido, ele poderá ficar inventando desculpas esfarrapadas e diversos tipos de reuniões e atividades para poder acobertar seus encontros amorosos. Quando o ato é praticado pela mulher, sua atitude produz sentimentos de culpa e de ansiedade; às vezes ela chora, sofre insônia, dores gástricas, erupções na pele e ainda frigidez.


Em regra geral, ao tomar conhecimento da situação, os líderes da igreja conseguem pouco ou nada usando sermões ou repreendendo asperamente o cônjuge infiel. Deve-se procurar efetuar uma reconciliação baseada no perdão por parte do ofendido.


Os líderes da igreja devem orientar o ofendido para não guardar ódio, ressentimento e amargura. Richard Nixon disse uma certa vez uma frase que ficou célebre: "Os que nos odeiam não vencem, a menos que os odiemos também - e é isso que nos destrói". Não importa o quanto uma pessoa tenha sido ferida, ela não ganha nada se vingando.


Deve-se também orientar o casal para não cair em armadilhas emocionais. Essas armadilhas incluem generalizações radicais e injustificadas sobre si mesmo ou outras pessoas, como por exemplo - decidir que agora a vida será infeliz; que quem erra uma vez vai errar novamente; ficar julgando e lançando a culpa em rosto e ficar sempre na defensiva esperando o pior.


Em caso de infidelidade deve-se também, orientar o ofensor que finalize de uma vez para sempre suas aventuras imorais e que sobretudo reconcilie-se com Deus.

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